Pode-se falar do homem a partir de muitos pontos de vista: filosófico, psicológico, médico, sociológico… O termo antropologia tornou-se em muitos casos um equívoco. É evidente que a palavra nos remete ao homem, nos mostra que ele é o objeto material do nosso estudo. Mas isso não basta; precisamos deixar claro o ponto de vista a partir do qual procuramos abordá-lo. O adjetivo teológica diz-nos qual é esse ponto de vista: trata-se do que o homem é na sua relação com o Deus Uno e Trino revelado em Cristo. Ao mesmo tempo, indica-nos, pelo menos nas suas linhas mais gerais, o método que precisamos seguir para alcançar o objetivo: o estudo da revelação cristã. Procuremos introduzir-nos na antropologia teológica , ou seja, na disciplina, melhor, na parte ou setor da teologia dogmática que nos ensina o que somos à luz de Jesus Cristo revelador de Deus. Não é fácil determinar o gênero literário de uma introdução como esta. Ela não deve transformar-se num resumo da matéria, mas tampouco deve contentar-se em indicar onde é possível estudar as questões com maior amplitude, sem nem mesmo formulá-las ou pelo menos indicar o que, na opinião do autor, seria um princípio de solução. O autor procurou evitar ambos os extremos, oferecendo em linhas gerais os conteúdos fundamentais da antropologia teológica e ao mesmo tempo dando certo espaço à informação relativa às diferentes opiniões sobre os problemas mais importantes.
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