É paradoxal que um mundo que tanto clama pela razão cada vez mais afasta-se dela e dos princípios que nos permitem construir o campo do saber. A base de um edifício é fundamental para que ele se sustente; o mundo, no entanto, e a filosofia moderna adotam como princípio uma mutabilidade infinita das coisas; mas nós bem sabemos que não há prédio que fique de pé assim. Isso é pura irracionalidade, e quem a segue costuma se intitular de “progressista”. Mas, D. Fulton Sheen mostra-nos que o verdadeiro progresso é conservador, pois deve-se conservar aquilo que há de sólido no passado para que haja progresso; deve existir um crescimento orgânico.
Estamos, portanto, diante de dois caminhos filosóficos: um que ignora completamente tudo o que há de sólido no passado e crê que conseguirá relativizar a verdade, e um outro que diz que não podemos nos desfazer daquilo que nossa razão descobriu como verdade e, desta forma, considera a razão um caminho seguro.
Este livro foi escrito na segunda década do século XX, desde então o mundo insiste em, cada vez mais, seguir uma filosofia subjetivista. Quanto caos isso já não nos trouxe? As ideias regem a história, e a história é clara. Continuaremos a trilhar o caminho da irracionalidade disfarçada de inteligência?
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